Teu corpo (2)
Teu corpo, mata densa que eu exploro,
tem cheiros das orquídeas enfloradas,
por lágrimas da noite serenadas,
que exalam, sem cessar, de cada poro.
Teu corpo, sombra e luz no vão das folhas,
provoca, dentro em mim, desejos loucos,
com seus queixumes, seus ruídos roucos,
que deixam-me tão frágil, sem escolhas.
Evoca em mim paixão demais aguda,
que fico assim entregue, desmedida,
perdida de emoção, de amor perdida.
Teu corpo, que percorro calma e muda,
é meu idílio, minha prece e luz,
raiz dos versos que jamais compus.
Brasília, 04 de Março de 2010.
PURA CHAMA, pg. 49
POL, 04 de março de 2010
Mote: Teu corpo, por Kate Weiss
Teu corpo, mata densa que eu exploro,
tem cheiros das orquídeas enfloradas,
por lágrimas da noite serenadas,
que exalam, sem cessar, de cada poro.
Teu corpo, sombra e luz no vão das folhas,
provoca, dentro em mim, desejos loucos,
com seus queixumes, seus ruídos roucos,
que deixam-me tão frágil, sem escolhas.
Evoca em mim paixão demais aguda,
que fico assim entregue, desmedida,
perdida de emoção, de amor perdida.
Teu corpo, que percorro calma e muda,
é meu idílio, minha prece e luz,
raiz dos versos que jamais compus.
Brasília, 04 de Março de 2010.
PURA CHAMA, pg. 49
POL, 04 de março de 2010
Mote: Teu corpo, por Kate Weiss