Soneto de Amor Realista
Amor inerme que veste a razão
O amor nos humanos sente uma dor tardia.
E é ao acaso que encontro graça sombria
De amores que ferem o coração.
Amor mortal numa triste emoção
Sendo a dor que inspira tanta rebeldia
Em dias tristes o nervo contraía
Com Agripina e Cláudio amor, perdição.
Sendo feliz o momento sagrado,
O ser perdido em um amor eivado
Pulsação repetida neste peito.
Acreditar no amor grave defeito
De um amor distante quase refeito
Em um simulacro mortal, calado.
Herr Doktor