Amo-te
Amo-te como o riso ama o pranto
Amo-te como a dor ama a alegria
Como a noite escura ama o dia
Como o silêncio aflito ama o canto
Amo-te sem direção e sem fronteiras
Sem precisão alguma, sem previsíveis
Amo-te com amores, indizíveis
Sem pudores, sem razões e sem trincheiras
Amo-te nos inversos, nos anônimos
Nos entreveros, nos dissonantes
Nos repentinos e nos antônimos
Amo-te, assim, sem planos, sem projeto
Sem princípios, sem regras, a todo instante
Com esse amor devasso e indiscreto...
Amo-te como o riso ama o pranto
Amo-te como a dor ama a alegria
Como a noite escura ama o dia
Como o silêncio aflito ama o canto
Amo-te sem direção e sem fronteiras
Sem precisão alguma, sem previsíveis
Amo-te com amores, indizíveis
Sem pudores, sem razões e sem trincheiras
Amo-te nos inversos, nos anônimos
Nos entreveros, nos dissonantes
Nos repentinos e nos antônimos
Amo-te, assim, sem planos, sem projeto
Sem princípios, sem regras, a todo instante
Com esse amor devasso e indiscreto...