Convite

Vem, amor, a noite cai pelos caminhos
E na calada, nada mais se move...
Nas sombras, o universo se dissolve
No leve roçar da rosa em seus espinhos

Vem, amor, a luz repousa docemente
Entre galhos, no silêncio do arvoredo
A terra úmida cinge, em segredo,
As raízes delicadas das sementes

Vem, amor! Adormecida, a realidade
Confunde o que é triste, o que é contente
E dardeja afetos com suavidade

Vem, amor, vem! A hora é só um repente
Pesado de ausências e saudades
Carece, minh’alma, de amor, somente...
Eliana Schueler
Enviado por Eliana Schueler em 03/03/2010
Código do texto: T2118561
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