Soneto de Solidão
Fagner Roberto Sitta da Silva
Vejo teu rosto na amplidão..
O instante é de tanto desejo
Contido no peito, mas vejo
Que a vida foi só ilusão!
Teu nome foi só... Foi canção
Solitária... canção do vento,
Teu rosto foi só movimento...
Depois foi pó na escuridão!
Mas vejo o teu rosto, foi só
Ilusão... Teu rosto foi tanto!
E depois teu rosto foi pó...
Teu nome foi lágrima antiga...
Mas restou-me um último canto
Para chamar-te, “minha amiga”!
Outubro de 2004
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Publicado no Jornal Comarca de Garça, Caderno 2 - Sempre aos Sábados.