Danusa
É certo que não me quis escarnecer
do teu rancor e da tua cabeça confusa
Nunca desejei ver você sofrer
Nem é recíproca a tua raiva, Danusa
Depois disto tudo ainda posso dizer
Que sou inocente do que você me acusa
e lamento tua negação em reconhecer
os próprios erros com esta postura obtusa
é bem sabido por todos que conheço
que o que propagas pela rua
são adjetivos que não mereço
Apesar de tudo, quando contemplar a lua
Lembrarei sempre com carinho e apreço
Da tez marmórea da tua carne nua