Inevitável pecado
“De repente nós, lado a lado
As avenidas convertem-se em vermelhos
Olhas-me pelo reflexo no espelho
Os carros enfileiram parados.
Anseio ansiosa o inevitável pecado
Você ciente seduz-me com carinhos
Desviamos para um novo caminho e
Com ardor beijas-me enquanto estacionados.
Que perfume, que lábios, que devaneio
Que vontade de doar-me por inteiro
Mas dou-me conta da bobagem ocorrida.
Meu bem, realizamos por fim o começo
Ao lembrar-me de teu gosto em vão padeço
Voltamos secretamente às nossas vidas.”