PRISIONEIRO
Tento dormir, mas o sono não vem...
E a noite, demorada e fria,
Vai me torturando, e em plena agonia
Sinto-me da insônia um eterno refém.
Nesse cárcere sofro como ninguém,
E esperando o alvorecer de um novo dia
Escrevo à minha amada uma poesia,
E em meus versos, aprisiono-me também.
Tentando fugir dessa triste prisão
Abro as portas do meu coração
Em busca daquele amor primeiro...
Tento dormir, mas o sono não vem,
Pois, desse amor tornei-me refém,
E dele serei um eterno prisioneiro.