NAS GARRAS DA DEPRESSÃO
NAS GARRAS DA DEPRESSÃO
Reviro a minha alma pelo avesso
A procura de não sei o que perdido.
Acho chegar ao fim, mas é começo
De uma luta interna de um ser dividido.
Clamor e gritos, intensidade tamanha.
Por mais histerismo no próprio berro,
Surge em mim uma força só, estranha
Sensação, por mais que acerto, sempre erro.
Nunca senti estar imerso tão fundo,
Mesmo nos fluindo a vida bela,
Gosando-a com os melhores do mundo.
Azedume cortante no amaco do coração,
Leva-me a passear na minha estrela,
De mergulho, cair nas garras da depressão.
Goiânia, 01 de MARÇO de 2010.