Aos EMOS e Góticos de Shopping

Pior que ver os EMOS viadinhos

Em toda sua vil pederastia

É ter que ver a cada santo dia

Os poseurs que se fazem gotiquinhos.

Vem-me aqui esses pobres macaquinhos

Cagando pelos poros “poesia”

Vestindo a mesma escrota fantasia

Que as putas têm que usar nos inferninhos.

Depois, pegam da pena e procurando:

- A frase clichezenta onde vou pô-la?

(O anjo, a morte, o pulso se cortando)

Mas eis-me aqui, para esta gente tola,

Que faz os poeminhas “se achando”

Dizer que “gótico” de cu é rola!

**AVISO**

Este soneto gerou bastante controvérsia por ter um teor que podemos classificar como preconceituoso e ofensivo. Os bastidores da produção desse texto, de certa forma, explicam seu teor: tratava-se de uma aposta, que consistia em escrever um soneto à Bocage sobre os emos. É um exercício de estilo (muito diferente do meu próprio) e não reflete, de verdade, o que eu penso a respeito das pessoas que se intitulam “emos”.

Eu, na verdade, não me importo com seu estilo de vida (dos emos), isso não me incomoda (nunca me incomodou) nem me faz perder noites de sono porque, simplesmente, não estou interessado no que as pessoas fazem de suas próprias vidas ou como se vestem, como agem ou que música escutam.

Dito isso, críticas ao meu texto são benvindas sempre, quer sejam boas, quer sejam ruins. Choramingos também serão lidos, mas devidamente ignorados porque espero que me tenha feito entender nos dois parágrafos anteriores.

Henrique de Castro Silva Junior
Enviado por Henrique de Castro Silva Junior em 07/08/2006
Reeditado em 20/02/2011
Código do texto: T211036
Classificação de conteúdo: seguro
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