Soneto de Nostalgia
Foi a muito e muito num tempo já
Em uma urbe inerme bem próxima ao mar
Todos sabiam que ela morava lá
Aquela que ainda vivo para amar.
E vivo sem qualquer contentamento cá
Tentando esquecer tácito a se enganar
E que não sai do meu pensamento já
Neste amor indócil a me torturar.
Amei-a tanto que me perco a delirar
Por saber que um dia estarei ao lado dela
A amá-la como em outros tempos lá
Viverei eu de esperanças para espalhar
A alegria e o amor que sinto por ela
Sibila sem nunca deixar de amá-la.
Herr Doktor