PEÇO PERDÃO A MIM MESMO

 
Preciso pedir perdão a mim mesmo
Dos erros que em minha vida cometi
Vaguei neste mundo andando a esmo
Usei e abusei da sorte,... nada construí!
 
As marcas que deixei, por onde passei
Não tiveram ou trouxeram bons resultados
Sequer as mulheres que por ventura amei
Deleguei às saudades... os seus predicados
 
Fui ingrato com o tempo... fui um insensato!
Sem saber o valor real e passageiro que ele teria
Viver por viver para mim foi... apenas um fato!
 
Porque,ao descobrir que levei uma vida de ilusão
Hoje faço penitência com a minha consciência 
No pouco que resta de sapiência,peço-me... perdão!

Na interação  do amigo-irmão Miguel Jacó ,o pagamento maior que eu poderia receber : o reconhecimento. Obrigado mano, acrescentas-te o brilho que faltava. Que Deus te retribua em dobro.

Este teu padecimento atinge a mim também,
Talvez sejamos reféns de uma louca ilusão,
Batalhas do coração em contra ponto a razão,
Mas ainda temos jeito, depende dos nossos feitos.

Ao reconhecer os erros nos faz brilhar novamente,
Se formos menos espessos aprimorando as mentes,
devemos nos concentrarmos em nosso merecimento,
Mas nunca por exigência, só pelo recrudescimento.

Ao amor material devemos dar a importância,
Da conjuntura carnal sem redobrar relevâncias,
Mas dando dignidade as parcerias na dança.

A quem eu tenha ofendido não vejo outra opção,
Agora arrependido venho suplicar o perdão,
Contando com boa vontade, a benção do coração.

Boa tarde Gildo seu poema descreve um personagem que se dar conta que não foi tão correto o quanto devia ter sido, algo comum a todos os mortais, o fato de reconhecer com a vida ainda em curso é importante
por que assim mudamos o rumo das coisas.
Excelente poema, parabéns.
  




Gildo G Oliveira
Enviado por Gildo G Oliveira em 27/02/2010
Reeditado em 27/02/2010
Código do texto: T2110055
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