VIDA

Tristeza, triste, tristonha,

Fazer de lágrimas leito

Forçar u’a vida risonha

Em meus versos, chorando deito.

Insana vida constante

Que meu peito acalenta,

Vibrantes cordas, gigantes,

Caminham na vida lenta.

Ah vida! Maviosa vida.

Que tantos caminhos levas,

Quão sofrimento encerra?

Ah vida! Maviosa vida.

S’em meus versos chorando deito,

Faço teu seio meu leito.