DESPERTAI
Despertai
Do eterno sono
Que te aprisiona
Séculos sem fim
Apartai o joio do trigo
Fechai os olhos do corpo
Abra os da alma
Este sim possui a sublime visão
Não guardes
No fundo de seus escaninhos
O que há de mais daninho
Liberta-te
Desta vida e desses sentimentos
Olhe, pare, repare o mau é sempre passageiro