COM A BANDEIRA NA MÃO.
Com a bandeira na Mão.
Não tinham caras pintadas no final dos anos 70, pois não se escondia.
Mas sim o engajamento enraizado, ódio ao terror em pura destilação
Nas escolas, bares as movimentadas reuniões naquela fase sombria
Traçando a próxima etapa de externar a insatisfação
Em Belo Horizonte nas escadarias da Igreja São Jose se reuniam.
A estudantina de bandeiras vermelhas, de gritos enfurecidos
Gritava liberdade fim do terror dos artefatos que explodiam.
O Regime agonizante ainda fazia suas vitimas de tão endurecidos.
Bombas estouravam direcionadas de norte a sul pelo Brasil
Os dragões da maldade matavam,mutilavam, os descontentes.
Bancas, instituições nada resistia ao terror do grupo tao servil.
Foi um tempo de maldade, contra os queriam apenas a claridade.
Calaram covardes naquela bomba que explodira uma simples senhora.
Toda nação entendeu, que já não podia conviver com tal crueldade.
E foram, “Como aqueles que na Roda Viva, espancaram os artistas pelas costa.”
Toninhobira.