*O VENTO E O TEMPO
Passam por mim rijos e infiéis
Nem olham se ferem pele e face
Imperiosos, como força cartéis
Aliam-se numa trama quilate
Que posso eu indefesa e humana
Olhar a turbulência vendaval
De a força tornar-me soberana
Abrir a janela enfrentar o tempo
Do vento um escudo sem tormenta
Arborizar quase em passatempo
O amor como um sonhar ementa
Ah, tempo sem piedade tamanha
Sempre jovem de rumo abissal
Faz de mim passageira estranha
sonianogueira
A lua sobre a areia, plena, imensa,
Na eterna mocidade se desnuda
Transcende à própria vida e nos ajuda
A crer na eternidade em recompensa,
Permita que minha alma se convença
Que mesmo tão pequena e até miúda
Jamais se omitirá, ficando muda
Derrame-se em força rara, pois intensa.
O tempo vai criando as armadilhas
E nelas mal percebes quando trilhas
Vagando muitas vezes sem destino.
Mas saiba que da luz somos reflexos,
Por mais que se procurem rumos, nexos,
Sob as garras venais me desatino
marcosloures
Passam por mim rijos e infiéis
Nem olham se ferem pele e face
Imperiosos, como força cartéis
Aliam-se numa trama quilate
Que posso eu indefesa e humana
Olhar a turbulência vendaval
De a força tornar-me soberana
Abrir a janela enfrentar o tempo
Do vento um escudo sem tormenta
Arborizar quase em passatempo
O amor como um sonhar ementa
Ah, tempo sem piedade tamanha
Sempre jovem de rumo abissal
Faz de mim passageira estranha
sonianogueira
A lua sobre a areia, plena, imensa,
Na eterna mocidade se desnuda
Transcende à própria vida e nos ajuda
A crer na eternidade em recompensa,
Permita que minha alma se convença
Que mesmo tão pequena e até miúda
Jamais se omitirá, ficando muda
Derrame-se em força rara, pois intensa.
O tempo vai criando as armadilhas
E nelas mal percebes quando trilhas
Vagando muitas vezes sem destino.
Mas saiba que da luz somos reflexos,
Por mais que se procurem rumos, nexos,
Sob as garras venais me desatino
marcosloures