... ENTOAÇÃO!



Apesar do silêncio (imenso) que guardo em meu peito
Do entrave (mais grave) me aperta a dor da paixão
Em minhas entranhas (estranhas) mãos que aceito
Não me deixam fruir (possuir) o dom da canção...!


Se fujo da morte (ou na sorte) o tal abandono
Encontro-me impuro (ou puro), me lavo na Fonte!i!
Dos olhos pruridos (esvaídos), cansados, sem sono,
Sou pícaro (Ícaro) e assumo metamorfo Arconte...!


De parcos (e esparsos) recursos ocultos
O óbvio ouropel (do anel) denuncia
Os tristes cantares (em ares) de jovens em lutos...!


Em ósculo santo (nem tanto) confissão lhe faria
Sacrário (erário) da fé de noviços enxutos
Que passam as noites (pernoites) numa sacristia...!






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