Silencio Tagarela

No silencio de minh’alma debruçada

Sob os raios de sol que invadem a sala

Tagarela o meu pensamento, enquanto calo

E fico aqui quietinha olhando o nada...

Relembro o tempo em que eu acreditava,

Em um presente, de um passado tudo fugaz.

Fazia uns planos quebrava outros, lá atrás!

Quimeras mil eram meus sonhos, só esperava...

Pensava e me perguntava – O que eu fiz?

Porque o certo só chega errado no meu traçar?

Não conseguia alinhar a cruz e o meu passar...

Agora escuto, silencio, olho a janela...

E está lá fora a dança das águas que encanta o dia.

E eu choro rios de tristeza sobre minha cruz perdida...

VJS - PETROVANA

GUARATINGUETÁ SP., 23.02.2010

****************** Lindo, Miguel Jacó*******

Dos encantos que alardeiam outras vidas,

Com esforço apenas vejo os lampejos,

Sensações de que todos meus desejos,

Se esvaíram num andar sem relevância.

Sofrimento coleciono desde a infância,

Mas os gozos sempre foram retardados,

Não me atrevo a dizer que foi negado,

Mas reclamo da medida com esperanças.

Certamente os detalhes se entrelaçam,

Com as contas que eu devo sem saber,

Duplicatas vindas La de outro viver,

Colocadas em cobranças sem ter fundos,

pago então com meu ouro mais profundo,

Restaurando minha alma e o renascer.

Excelente poema Verônica, enfatizas a inquietação de uma alma que por maior esforço que disponha não pode compreender seu calvário, fato que acontece com muitas almas neste universo de purgação. Parabéns pela excelente criação poética. Fiz uma interação se gostar publique se não apenas leia. Beijos. MJ.

Enviado por Miguel Jacó em 23/02/2010 21:06

para o texto: Silencio Tagarela (T2103651)

****Brigada Poeta Miguel Jacó por tão linda criação para interargir aqui na minha página... Adorei...beijos beijos - petrô!