Sexta-Feira
 
Brindo, hoje, com os amores desertos
Com os amantes dóceis, obstinados
O desejo tácito de amar e ser amado
A dor aguda de viver do amor incerto
 
Hoje, ofereço minh’alma à ventania
Para que voe por céus inusitados
Por universos, outros, inesperados
Sem lembrança alguma, sem fotografias...
 
Hoje, beberei licores ao relento
Cobrirei de flores meu destino anil
Dançarei com a chuva um bolero lento...
 
Hoje, à luz da noite de lua cheia,
Se dará ao tempo, a dama gentil
Como ao mar sereno, se dá a areia.
Eliana Schueler
Enviado por Eliana Schueler em 23/02/2010
Código do texto: T2102284
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