Amor carnavalesco
Amor maior, eu não sei se existe...
Dentro destes versos, ponho meus segredos,
Mostro um sorriso que insiste
Em transfigurar-te em enredos
Daqueles carnavais que acabam não:
São eternos momentos com algum fim
De transformar em razão
As auroras em que passamos sem fim.
E ao badalar da última chamada
Reduzo ao infinito o desespero
De querer estar ao lado da amada...
Num amor sem nenhum esmero
Por tratar alguma realidade
Como uma quimera sem idade.