MAIS PERTO DE VOCÊ
O mundo da janela, inerte, imenso!
A vida dando voltas sem sentido!
O mar movendo mágoa, enquanto penso
em partir para porto indefinido.
O vento, a me vestir de frio intenso,
corre em meu corpo, quase impercebido,
trazendo o cheiro, imaginado incenso,
da saudade que fala ao meu ouvido.
Janela devassável e indiscreta!
Aberta para o mundo, o mundo a vê
enquanto o vulto seu de mim deleta!
O mundo se escondeu! Fazer o quê?
Onde um porto que aporte este poeta
e me faça mais perto de você?
Odir, de passagem domingueira.
O mundo da janela, inerte, imenso!
A vida dando voltas sem sentido!
O mar movendo mágoa, enquanto penso
em partir para porto indefinido.
O vento, a me vestir de frio intenso,
corre em meu corpo, quase impercebido,
trazendo o cheiro, imaginado incenso,
da saudade que fala ao meu ouvido.
Janela devassável e indiscreta!
Aberta para o mundo, o mundo a vê
enquanto o vulto seu de mim deleta!
O mundo se escondeu! Fazer o quê?
Onde um porto que aporte este poeta
e me faça mais perto de você?
Odir, de passagem domingueira.