Segunda – Feira
No horizonte, a manhã infinita...
Dia novinho, celeste, lá vem,
Vestido de luz responder amém
À oração que a vida recita
O mar, imenso e manso se espalha
Na concha da terra, à beira da areia
No meio do mundo, arfando, a veia
Do homem que corre, que chispa, trabalha
De dentro estimo o rito usual
Tão duro, tão tenso, tão grande agonia
Por coisa de nada, sem graça, banal...
Um não me interrompe, correndo volteio
Me atiro no mar... Nem olhei o sinal!
E a água me embrulha em sexo e seio.
No horizonte, a manhã infinita...
Dia novinho, celeste, lá vem,
Vestido de luz responder amém
À oração que a vida recita
O mar, imenso e manso se espalha
Na concha da terra, à beira da areia
No meio do mundo, arfando, a veia
Do homem que corre, que chispa, trabalha
De dentro estimo o rito usual
Tão duro, tão tenso, tão grande agonia
Por coisa de nada, sem graça, banal...
Um não me interrompe, correndo volteio
Me atiro no mar... Nem olhei o sinal!
E a água me embrulha em sexo e seio.