Qual brisa suave que a folha balança
Adentras em mim e vens de mansinho
Pousando nos galhos igual passarinho
Fazendo o teu ninho com o ramo que lança...!
Em meu coração constróis um castelo
De juras de amor lançadas ao vento
E quando as colho parece-me belo
O arcobaleno das cores que invento...!
Do branco a virtude, o real sentimento,
Das flores que enfeitam lhe dão movimento
Da Fonte que esconde a água-de-cheiro,
O rubro do sangue que corre nas veias
É força que vibra e me envolve nas teias
Das tuas palavras...! E me dou por inteiro!i!
... e, então, te ofereço rubra flor!
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