Soneto inglês ou Shakespeareano - I
O sol se eleva todo dia – cedo
E a luz da vida chega ao peito, aflora
P’ra que haja em cada ser um novo enredo.
Assim, o céu desenha nova aurora.
Se em cada olhar houvesse a paz que aviva
O mais profundo amor... O enfeite à alma...
Seria um prêmio, um dom de quem cultiva
A calma... Linda flor... Um sonho à palma.
O xou é aberto a quem consegue amar,
Sentir que a essência existe e é sempre um fato.
No palco, a cena é festa... É brilho... É o ar...
Encanto eterno... A fé em mais um ato.
No alto, avança firme a terna estrela.
Divina obra... Quem deseja vê-la?