Soneto inglês ou Shakespeareano - I

O sol se eleva todo dia – cedo

E a luz da vida chega ao peito, aflora

P’ra que haja em cada ser um novo enredo.

Assim, o céu desenha nova aurora.

Se em cada olhar houvesse a paz que aviva

O mais profundo amor... O enfeite à alma...

Seria um prêmio, um dom de quem cultiva

A calma... Linda flor... Um sonho à palma.

O xou é aberto a quem consegue amar,

Sentir que a essência existe e é sempre um fato.

No palco, a cena é festa... É brilho... É o ar...

Encanto eterno... A fé em mais um ato.

No alto, avança firme a terna estrela.

Divina obra... Quem deseja vê-la?

fiore carlos
Enviado por fiore carlos em 19/02/2010
Reeditado em 20/02/2010
Código do texto: T2096339
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