SAUDADE!
Essa saudade sua, que não passa,
que não se vai de mim, que não desgarro,
que baila, junto aos bafos de fumaça,
a funesta fusão com meu cigarro.
Na fumaça flutua a forma escassa
de vestal desavinda, um vulto charro,
com visíveis vestígios de devassa,
constrangendo-me a crises de pigarro.
A saudade aflitiva se agiganta.
Esmurro o vidro, arrasto, com rudeza,
a foto, farto de beleza tanta!
Seu retrato, em pedaços, sobre a mesa,
o rum rebelde rasga-me a garganta...
Só falta a chuva a me chorar tristeza!
Odir, de passagem.
Essa saudade sua, que não passa,
que não se vai de mim, que não desgarro,
que baila, junto aos bafos de fumaça,
a funesta fusão com meu cigarro.
Na fumaça flutua a forma escassa
de vestal desavinda, um vulto charro,
com visíveis vestígios de devassa,
constrangendo-me a crises de pigarro.
A saudade aflitiva se agiganta.
Esmurro o vidro, arrasto, com rudeza,
a foto, farto de beleza tanta!
Seu retrato, em pedaços, sobre a mesa,
o rum rebelde rasga-me a garganta...
Só falta a chuva a me chorar tristeza!
Odir, de passagem.