PAZ À HUMANIDADE [CLXXX]
Não utilizo armas por nem vê-las,
mas se as tivesse, creio, não queria,
pois, se as usasse, tão sem pontaria,
talvez fosse acertar só nas estrelas.
A minha munição, da noite ao dia,
emana das paixões que vou contê-las,
também dos meus amores e já pelas
pacifistas metralhas da poesia.
E quem mais quer que a vida porte armas,
estocando-as aos montes sobre a terra,
senão da morte os próprios fabricantes?
Ó homem, foge dos nefastos carmas!
Evita disparar-te as mãos na guerra
– à Humanidade paz, e aos semelhantes!
Fort., 19/02/2010.