Guerra Interna
Sou o arauto de minha guerra
Levo junto a minha fronte
Meu maculado estandarte
Do sangue de minha natureza!
De impossível de vitória,
Travei batalha! Fui covarde e canalha,
Cortei a fronte com suja navalha,
Tive tortuosos arroubos de insônia...
Mas no fim fui vencido e convencido,
No zênite de meu introspectivo combate,
Que nada mais fui se não um doudo covarde!
Fui atirado ao nadir de minha subsistência
E à minha natureza tive que me arrastar
Pedindo derrotado por clemência!
JP 22:09/09