ANGRA DOS REIS


Mar de Angra, imensidão - doce loucura,
Ora verde, ora azul em seu mistério...
Mornas águas onde derramei o tédio,
n’areia onde repousei minh’alma impura.

 

Reflexos do anoitecer enluarado...
Entre a mata que abriga o por do sol.
Pássaros cantam além do arrebol,
passeando com o vento sossegado.

 
Angra dos seus verões encantados,
das escunas e iates sobre os mares,
onde a natureza ri em seus bailados.

 

Angra que é dos reis, a pura magia...
Do amor silente que corta os ares.
Promessa que renasce a cada dia.

 

 

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 17/02/2010
Código do texto: T2092546
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