Mulher




Porque amei, trançou-se a armadilha...
Minhas asas, que bebiam a luz do sol
Laceradas, seguraram-na num anzol
Obrigando-me sempre a mesma trilha.

Mulher! Hás de tragar a água insossa
Dos oceanos, e derreter as pedras...
Tecer e cumprir, teu destino de Fedra
Por esse amor de face sempre moça

Esse amor- menino, anjo açucarado
Que à treva alumbra, que faz renascer
Da alegria, o inesperado

Que carrega em seios, teus seios nus
A espalhar na terra, sonhos delicados
Doces pecados de poesia e luz.
Eliana Schueler
Enviado por Eliana Schueler em 17/02/2010
Código do texto: T2092150
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