Mulher
Porque amei, trançou-se a armadilha...
Minhas asas, que bebiam a luz do sol
Laceradas, seguraram-na num anzol
Obrigando-me sempre a mesma trilha.
Mulher! Hás de tragar a água insossa
Dos oceanos, e derreter as pedras...
Tecer e cumprir, teu destino de Fedra
Por esse amor de face sempre moça
Esse amor- menino, anjo açucarado
Que à treva alumbra, que faz renascer
Da alegria, o inesperado
Que carrega em seios, teus seios nus
A espalhar na terra, sonhos delicados
Doces pecados de poesia e luz.
Porque amei, trançou-se a armadilha...
Minhas asas, que bebiam a luz do sol
Laceradas, seguraram-na num anzol
Obrigando-me sempre a mesma trilha.
Mulher! Hás de tragar a água insossa
Dos oceanos, e derreter as pedras...
Tecer e cumprir, teu destino de Fedra
Por esse amor de face sempre moça
Esse amor- menino, anjo açucarado
Que à treva alumbra, que faz renascer
Da alegria, o inesperado
Que carrega em seios, teus seios nus
A espalhar na terra, sonhos delicados
Doces pecados de poesia e luz.