A ÁGUA QUE ME SACIA
 
 
Pois seja nessa fonte de prazer
O mel que beberei de tua boca
E cada vez a sede não é pouca
Eternamente nela hei de beber!
 
Se tu te afastas me fechas a porta
De entrada, dessa fonte inesgotável,
E tua volta torna-se improvável
Abandonas a minha alma - já morta!
 
A busca pelo amor que me alimenta
Será indiscutivelmente, vã,
Porquanto a ilusão que a fomenta,
 
Há muito morreu em meu coração
Se apaga aquela luz no amanhã
Condeno-me a morrer na solidão!
 


Interação ao magistral Soneto
“ESCULPIDA EM PRAZER”
do poeta e amigo
= Mario Roberto Guimarães =
 
Obrigada, sempre, Mestre Mario,
pela inspiração
de seus versos.
 
Beijos da amiga

 
(Milla)



Agradeço a bela interação do poeta
Eurípedes Barbosa Ribeiro
Valeu, amigo.
Beijos

(Milla)
 
Chuva que me sacia
Bebida em gotas
Ou em cachoeira
No dia a dia dos meus dias
Pela vida inteira!
 
Cálice onde me embriago
Vinho que bebo em tragos
Profanando a liturgia
O ritual
Tal a sede!

 
* Beijos Milla. Uma boa tarde.*
 
(Euripedes Barbosa Ribeiro)