Falsos amores
Não confio em amor cheio de si e de ser...
Como o pecado que ronda e se estabelece
Em alma qualquer, mas depois se esquece,
Se finca, falso, esse amor, por puro prazer.
E tudo nele que se mostra feliz
O que dele nasce com ares de flor
O que por ele vinga... É fruto sem sabor,
Azedo vinho, tristeza, cicatriz.
Dissimulado como um golpe frio
Que às escondidas surra, corta, ceifa
Esse amor sem alma é, de coração, vazio...
Oculto, flerta por aí, em cicios
Com quem se encontra, com quem se deita
Largando nos leitos, seu cheiro de cio.
Não confio em amor cheio de si e de ser...
Como o pecado que ronda e se estabelece
Em alma qualquer, mas depois se esquece,
Se finca, falso, esse amor, por puro prazer.
E tudo nele que se mostra feliz
O que dele nasce com ares de flor
O que por ele vinga... É fruto sem sabor,
Azedo vinho, tristeza, cicatriz.
Dissimulado como um golpe frio
Que às escondidas surra, corta, ceifa
Esse amor sem alma é, de coração, vazio...
Oculto, flerta por aí, em cicios
Com quem se encontra, com quem se deita
Largando nos leitos, seu cheiro de cio.