Passos de um imortal
No meu planeta tem poetas findos
Sofrem por seus sonhos belos e escritos
Caminham por aí absortos e sentindo
A um lugar ermo do peito em atrito.
Mais aguardado que seus livros lindos
Saem de escondidas urbes, monólitos...
Erguidos no seu sofrimento infindo
Convivem com espectros, vis malditos.
Seus amores são em multicores, chorem!
Por estes poetas perdidos nas chagas
Abertas pelos amores noturnos.
Fazem milhares de planos soturnos
Seres do infinito verso em pelagras...
Impregnadas pela dor, então morrem!
Herr Doktor