A metade negra
Que povoa tanto o coração, obsessão
Interminável no cerne insalubre
E quando agoniza a dor sem perdão
Vejo os entes mortos de preto, lúgubre.
Pútrido andrajo que o cobre, tensão
Sobre este pórtico denso e salubre
Pacto com a morte ó triste abstração
Extirpada do meu âmago fúnebre.
Anjos Negros tão vis haviam feito
Deste orbe inócuo cheio de defeito
Num oceano interminável e triste.
Quiçá seja porque os inimigos viste
Tantos o são que escurecem o ser, riste...
Do cão de peçonha vil e imperfeito.
Herr Doktor