BANDEIRA BRANCA
Bandeira Branca amor...
Queria ficar, tudo girava as pernas não obedeciam mais
Queria voltar, mas a cabeça não sabia para onde
Acabava ali sua vida boemia e saudosa dos carnavais
Quando então tocava Bandeira Branca e todos já corriam ao bonde
Num passe de mágica toda aquela alegria
Parecia se perder numa musica mágica
Assim vivia este homem toda sua fantasia
Quando a banda tocava a famosa valsa trágica.
Na calçada um folião e suas mascaras caídos ali no chão
As pessoas que passavam não se importavam
Já os garis com suas vassouras, só viam mais um folião.
Enquanto lá no morro, uma família largada lá num pobre barracão
Ansiosa esperava, ver subindo a cantar este nobre sonhador cidadão
E chorou ao vê-lo subindo estirado num carrinho de mão.
“... E pela saudade que me invade, eu peço paz.”
Toninhobira.