silêncio profundo

Em um simples objeto,

Numa cor ou fragrância

Seja abstrato ou concreto

Lembram tempos da infância!

Volta, como num encanto,

Como uma visão repentina

Ecoa nos ares como um canto

Suave e doce como menina!

Tristeza e quietude se faz agora

Porque não há nada neste mundo

Que apague os tempos de outrora!

Nada mais tétrico e moribundo

Palpitante, que no corpo se aflora

O mórbido som do silêncio profundo!