METAMORFOSE

METAMORFOSE

Queria tanto converter-me em poesia...

Tal qual uma nuvem que brinca de letras,

Como a lua matéria cósmica encara o sol de dia

Audaz como os casulos que flora as borboletas.

Tanto quanto o silêncio que se faz ouro...

E a graça da criança que nos dá esperança!

Igual manifestação de ódio que é amor em outro,

Assim como o bem coabita no mal, bela dança...

Quiçá eu fosse um poema tal uma canção...

E nessa metamorfose agindo em nova moradia

Cantaria nas veias dos poetas e em seus corações.

Seria rima no papel em branco, uma oração...

Faria de um furacão uma brisa, uma melodia...

E repousaria a humanidade numa flor em botão!

vjs - PETROVANA

Guaratinguetá., SP. 15.02.2010

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Boa noite Verônica, temos tantos conflitos nos habitando que fica impossível chegarmos a um grau de pureza que permita a nossa conversão em uma energia absolutamente benéfica porque as tormentas de desamor são poderosas e freqüentes Mas quando começamos a ter este sentimento de integração universal com as forças construtivas, é porque já subimos alguns degraus desta escada infindável a uma alma De pouca crença.

(Miguel Jacó)

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Magnífica inspiração Petrovana, seu soneto é o retrato da consciência evoluída ao ponto de expandir-se e ser em tempo e lugar, tudo que nossa mente posssa imaginar e criar...

(Jacó Filho)