Nossos medos

Ainda cheirando à casca de ovo

Quando tudo para mim era novo

Assustava a toda molecada então

O temor latente de uma assombração

Mentes fluentes, criavam almas novas

Vinham de sob a cama e de toda covas

Brotavam do nada e alastravam o medo

E sob ameaça, nos faziam dormir cedo

Cresce o homem, não esfumaça o credo

Crê-se agora em novos ameaçadores

Foge assustado com novos Cruz Credo

Quero voltar a temer antigos temores

E o medo que agora em mim aporta

Traz à lembrança, o medo da Moura Torta

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 15/02/2010
Reeditado em 15/02/2010
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