Nossos medos
Ainda cheirando à casca de ovo
Quando tudo para mim era novo
Assustava a toda molecada então
O temor latente de uma assombração
Mentes fluentes, criavam almas novas
Vinham de sob a cama e de toda covas
Brotavam do nada e alastravam o medo
E sob ameaça, nos faziam dormir cedo
Cresce o homem, não esfumaça o credo
Crê-se agora em novos ameaçadores
Foge assustado com novos Cruz Credo
Quero voltar a temer antigos temores
E o medo que agora em mim aporta
Traz à lembrança, o medo da Moura Torta