Sonhando me dispo da mi´a capa de humano
Sou etéreo vagando em clara vidência nua
Buscando o encontro com seres diáfanos
Que fazem a minh´alma tornar-se tão sua...!
Qual plácido regato regando a campina
Em sonhos descanso da carne tão crua
E liberto entreabro tão lúbrica cortina
Para te contemplar nos mares da lua...!
O Vésper me encontra nos braços do sono
Com a alma vagante, o corpo sem dono,
Tão dócil e tão pura, de essência vestida
Dos perfumes marcantes de flores aladas
Voejando felizes em formato de fadas
Preenchem meus sonhos...! Minh´alma despida!
... Alma Nua!
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