Soneto ao que destrói

As canções hoje,já não são mais dignas,

e tudo que eu procuro está revirado.

Eu vejo destruição,mentes malignas,

derrubando e destruindo tudo o que é sagrado.

Ora passam pelos seu pés e os beijam,

ora são eles que lhe olham na face e te escarram.

É tudo perdido,as mesmas coisas almejam.

Não se esqueça;eles, tudo forjaram.

Sua vida é o sopro que eles tanto corroem.

Olha-te e percebas o que é para ser feito.

Lágrimas e desespero;são sempre os mesmos que destroem.

Não tenhas um pacifismo somável em todo o teu ser.

A terra o chama,quer sugar o suor do seu leito.

Vejas! Todo dia é uma luta travada entre viver e morrer.

Drussilla
Enviado por Drussilla em 14/02/2010
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