Soneto ao que destrói
As canções hoje,já não são mais dignas,
e tudo que eu procuro está revirado.
Eu vejo destruição,mentes malignas,
derrubando e destruindo tudo o que é sagrado.
Ora passam pelos seu pés e os beijam,
ora são eles que lhe olham na face e te escarram.
É tudo perdido,as mesmas coisas almejam.
Não se esqueça;eles, tudo forjaram.
Sua vida é o sopro que eles tanto corroem.
Olha-te e percebas o que é para ser feito.
Lágrimas e desespero;são sempre os mesmos que destroem.
Não tenhas um pacifismo somável em todo o teu ser.
A terra o chama,quer sugar o suor do seu leito.
Vejas! Todo dia é uma luta travada entre viver e morrer.