Soneto n.124
Não quero saber o que haverá
do outro lado do arcobaleno,
e se eu não tomo um veneno,
é que sei, tudo ainda passará.
Dizem que Deus tudo proverá,
que eu devo manter-me sereno,
mas meu penar não é pequeno
e eu temo o que, a mim, restará.
Ahh! ... Tudo está sempre doendo
e eu vivo, de outros seres, apartado,
desconfiado, descontente, sofrendo.
E em sonhos maltrapilhos, tão perdidos
por viver neste Fado difícil... limitado,
meus olhos fazem água - entristecidos!
***
Silvia Regina Costa Lima
13 de fevereiro de 2010
** É apenas poesia do eu-lírico.
**Arcobaleno em Italiano significa "Arco-iris"
Não quero saber o que haverá
do outro lado do arcobaleno,
e se eu não tomo um veneno,
é que sei, tudo ainda passará.
Dizem que Deus tudo proverá,
que eu devo manter-me sereno,
mas meu penar não é pequeno
e eu temo o que, a mim, restará.
Ahh! ... Tudo está sempre doendo
e eu vivo, de outros seres, apartado,
desconfiado, descontente, sofrendo.
E em sonhos maltrapilhos, tão perdidos
por viver neste Fado difícil... limitado,
meus olhos fazem água - entristecidos!
***
Silvia Regina Costa Lima
13 de fevereiro de 2010
** É apenas poesia do eu-lírico.
**Arcobaleno em Italiano significa "Arco-iris"