Água corrente... que suavidade,
No deslocar deste liquida transparente.
Borbulhas no leito empedrado, sem notarmos velocidade,
com o inclinar de seu berço, tirando-lhe o esforço para que siga em frente.
Passa como uma linha sem corte.
Suas águas enchem-nos de vida, daí nosso dever de amar,
sem este liquido... corpo definha direcionando-se à morte.
Cuidá-lo no nascer no passar até que se aconchegue num maior, que o leve ao mar.
Antes de ir-se reflete no nosso ver e imaginar.
A transparência profunda... traz sensação do transcender e poder...
caminhar sobre esta lâmina vítrea sem risco do quebrar e afundar
Formosura brilhante.
Quando o sol a tocá-lo,
eleva-o a ofuscar o mais belo diamante.
Abraão Leite Sampaio.
Poema editado no livro
Pelo:
APOIO DO PRONAC
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