ao relento

Nem sequer um endereço

Nenhum sonho a divagar

Na vida pagam um preço

Que ninguém quer passar

Põe a culpa no destino

Será mesmo que existe?

Ou é fruto do desatino

Que na sociedade persiste

Sobrevivem ao relento

Fome, frio, vivem ao léu

Sem sentir o sofrimento!

Sociedade dura e cruel

Para todos há um alento

Sempre um chão e um céu!