Praga Matutina

Quando parto em tais carros

Direcionado a cidades circum vizinhas

Me amarroto com figuras mesquinhas

Que gargalham com seus cigarros

Como é que animais que os amarro

Que leva o poder solar das tardezinhas

Não acumula essas fétidas murrinhas

Que se mistura ao odor de almíscar e catarro?

São criaturas que dissecam a própria raça

Que se alimentam igual a traça

Que da história dos seus, destrói o papel, as linhas

Mas não cairei em horrenda e nojenta teia

Sempre nas manhãzinhas às cinco e meia

Em direção às cidades circum vizinhas