O Fim da Agonia Existencial.

Eu invejo a primeira vítima

Do primeiro assassinato atroz

Nesta noite vazia de ventos cantantes

Na névoa sangrenta de nostalgia constante.

Invejo a gloriosa vítima

Esquartejada nesta noite soturna

Que em seu pungir hemorrágico

Encontrou sua sincera liberdade.

Invejo aquele que deixou este plano

Sem cerimônias, sem memórias

Com um simples anônimo sem glória.

Invejo o ser livre que a chama já não orienta

Invejo o anonimato da morte ocasional

Invejo o fim da agonia existencial

Ironic
Enviado por Ironic em 09/02/2010
Código do texto: T2077022
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