O Fim da Agonia Existencial.
Eu invejo a primeira vítima
Do primeiro assassinato atroz
Nesta noite vazia de ventos cantantes
Na névoa sangrenta de nostalgia constante.
Invejo a gloriosa vítima
Esquartejada nesta noite soturna
Que em seu pungir hemorrágico
Encontrou sua sincera liberdade.
Invejo aquele que deixou este plano
Sem cerimônias, sem memórias
Com um simples anônimo sem glória.
Invejo o ser livre que a chama já não orienta
Invejo o anonimato da morte ocasional
Invejo o fim da agonia existencial