Uivos lastimosos na sombria mata
Ecoam nas montanhas, em brenhas tão perdidas
A lua em plenilúnio com seus raios de prata
Esconde o rosto, assustada, em horas tão tardias...!


Um jovem corre... Cabelos esvoaçantes!
Tropeça, cai, levanta... Andante bem soturno!
Na palidez se vê pavor em tais semblantes
A morte se aproxima em seu voar noturno...!


A amada fora ver; em risco a própria vida,
Dois jovens que se amam, um pai tirano olvida
Não alcançara a meta, o cerco lhe aperta...!


Fugindo tresloucado não pode resistir
A arma assassina que vai lhe atingir
O tiro é disparado um corpo cai, na certa...






... morreu por amar!



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