Luz da Vida

Vivo das sobras do átomo esquecido;

Sou ser vivente, limitado e impuro;

Dentro de mim há um mundo dividido

À espera interminável do futuro!

Pelo universo vou, tão só, perdido...

Buscando vida no vazio escuro;

Levo comigo a sina dos vencidos

E nem ao menos sei a que procuro!...

Busco estrelas plantadas no infinito;

Um paraíso onde soltar meu grito,

E até meu próprio mundo desconheço...

Na sede de saber eu muito aprendo

Mas, na fraqueza humana não entendo

Que a luz da vida é bem que não tem preço!

Ciro Di Verbena
Enviado por Ciro Di Verbena em 02/08/2006
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