AO SONETO
Soneto és tu brasão do Classicismo
Da Acrópole o pendão de Ovídio e Homero
O culto d’arte, o verso com esmero
Herdou Bilac o bom Parnasianismo.
Se Lord Byron o fez no Romantismo
Assim o fez Ravel com o seu Bolero.
Soneto és tu meu culto, eu também quero
Professar o teu nome ao meu batismo.
Horácio eu nunca fui, nem sou Pompílio,
Nem ao credo de Petrarca eu me confesso,
Pois que não sou um poeta panteista.
Só um Deus me fez poeta, um vate Hermílio
E a ti e a Ele em verso é que eu peço
Perdão se ainda não sou um sonetista.
Soneto és tu brasão do Classicismo
Da Acrópole o pendão de Ovídio e Homero
O culto d’arte, o verso com esmero
Herdou Bilac o bom Parnasianismo.
Se Lord Byron o fez no Romantismo
Assim o fez Ravel com o seu Bolero.
Soneto és tu meu culto, eu também quero
Professar o teu nome ao meu batismo.
Horácio eu nunca fui, nem sou Pompílio,
Nem ao credo de Petrarca eu me confesso,
Pois que não sou um poeta panteista.
Só um Deus me fez poeta, um vate Hermílio
E a ti e a Ele em verso é que eu peço
Perdão se ainda não sou um sonetista.