CAMINHO
Olhe em todas as direções
De onde vem às apunhaladas?
Mesmo de cabeça erguida
O solo é a tua morada
Aqui és onde rastejas...
Uma eterna prisão
Onde sempre lhe apedrejam
E te alimentam de ilusão
Em uma estrada sem volta
Onde a esperança é mórbida
Será o teu único caminho
Não existirá mais paisagem
E nas poucas arvores
Encontraras apenas espinhos.