Eterno viajante
Ó vãos dias de horas seculares
E que por estas terras vivo errante
Vou indo pelo prado verdejante
Ardendo de prazeres e pesares...
Sou barco velejando pelos mares,
Vai teu cais ficando mais distante,
Um coração pirata palpitante
De cais em cais, (centenas de milhares)
Já cansado da eterna caminhada
Quer reencontrar o velho cais seguro
Para nele fazer sua morada
Que já fora tragado totalmente
Pela fúria do mar num véu escuro
Detém o navegante eternamente...