O PALADAR DA DERROTA
O PALADAR DA DERROTA
Mordi a língua e tomei meu sangue...
Nada de pontos, nem fazer curativo,
Suportar dor e sabor, foi imperativo...
Impotência explícita, nesse instante...
Os melhores atos, se fizeram nulos,
E feito flechas, moveram-se contra...
Senti-me preso tal ostra na concha,
Em mão alheias, rompendo o casulo...
Desceu goela abaixo a derrota pura...
Impôs um gosto que a alma sufoca...
Recorri às forças, que a vida invoca...
Luzes apagadas, me dão à clausura...
Cárcere do espírito que não suporta,
Sentindo-se zumbi, de ilusão morta...
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Obrigado mano GILDO G de OLIVEIRA por seu excelente presente, que valoriza ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.
Uma lição cruel e dolorida,
onde o gosto do sangue se fez presente,
Fez com que désses sabor a vida,
Um sabor doce-amargo, estranho e diferente.
Mas o tempo que tudo cicatriza,
trás consigo o alento e a esperança,
Na certeza que ele ameniza,
Vais sarar e guardar na lembrança.
Um grande abraço mano Jacó.
Enviado por GILDO G de OLIVEIRA em 05/02/2010 08:38
para o texto: O PALADAR DA DERROTA (T2070358)
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Obrigada franmello por seu excelente presente, que valoriza ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.
Traguei o sabor da derrota!
Bebi do sangue da dor
Lutei contra todos os fantamas
Procuro o verdadeiro sentido da vida..
É a paz que eu quero tanto!
Mas a escuridão me veio...
Preciso me encontrar...
Meu querido, ACHEI TEU SONETO MUITO TRISTINHO.Coisas de poeta,né?***Um lindo final de semana***franmello
Enviado por franmello em 05/02/2010 16:43
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